COSEMS reitera pedido de apoio ao Estado para a difícil situação dos municípios impactados pela queda da ponte JK.

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Tocantins (COSEMS), mais uma vez, reitera o pedido de apoio do governo estadual, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), para minimizar a difícil situação dos municípios impactados pela queda da Ponte JK, na divisa do Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Essa solicitação foi tema importante de discussão entre os secretários municipais de saúde, durante a última reunião ordinária do Conselho, realizada no dia 15 de maio, em Palmas.

Sem resposta

O COSEMS formalizou alguns ofícios e realizou algumas com o Governo Estadual, via SES, solicitando apoio contínuo, aos municípios impactados com entrega regular de: medicamentos e correlatos; insumos; material de limpeza e higienização; pagamento regular e em dia, das contrapartidas estaduais inerentes aos serviços como UPA, SAMU, HOSPITAL, FARMÁCIA BÁSICA, aporte de recursos financeiros e aumento do teto físico de exames laboratoriais, entre outras solicitações. No entanto, apesar da gravidade da situação, o apoio contínuo e efetivo do que tanto necessitam ainda não concretizou. – assim, discorreram os relatos dos secretários municipais de saúde, dos municípios impactados, na reunião.

 Meses difíceis

Impactados pela queda da Ponte JK, os municípios de Tocantinópolis, Aguiarnópolis, Filadélfia e Palmeiras do Tocantins, vivem dias de extrema dificuldade com a mudança na rotina dos residentes. “Com o aumento da população flutuante, elevou-se também, a demanda para todos os procedimentos de saúde nas unidades municipais, crescendo o consumo de medicamentos, insumos, consultas, exames laboratoriais  e atendimentos de urgência e demais serviços” – explica Anna Crystina Bezerra, secretária executiva do COSEMS.  

Tráfego intenso

Com a queda da ponte JK, o tráfego de caminhões, ônibus e veículos pesados nas cidades, trouxeram alterações negativas na vida das pessoas, o que gerou reflexos na condição de saúde delas, sobretudo na saúde psíquica.

 “São dias de muito sofrimento em função de todas as alterações na rotina dessas populações, o que agravou a saúde, o estado emocional e social dessas pessoas, requerendo assistência contínua de saúde para amenizar esses efeitos e os municípios sozinhos não conseguem sustentar tudo isso por tanto tempo, o governo estadual que já colaborou de forma pontual com doação de medicamentos, capacitações e  assessorias precisa ajudar urgentemente e continuamente”, os municípios a enfrentarem esse desafio diário pós queda e durante a construção da nova ponte.

O que se espera

O COSEMS informou que haverá uma reunião de câmara técnica de gestão do SUS e a expectativa e que após mais uma reunião, o apoio concreto dentro do que foi solicitado amplamente pelos secretários municipais de saúde, seja efetivado.

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